segunda-feira, 17 de setembro de 2012

IV SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - INSCRIÇÕES ABERTAS

I Seminário de História e Educação Afro Brasileira e Indígena /IV Semana da Consciência Negra do Campus Universitário do Tocantins -
CULTURA, IDENTIDADE E TRABALHO
De 20 a 23 de Novembro de 2012

 
O Campus Universitário do Tocantins/UFPA - Cametá, instrumento de formação acadêmica na Região Tocantina, que vem sediando vários eventos internacionais, nacionais e regionais visando socializar as atividades acadêmicas de seus discentes e docentes. Em 2011, a III Semana da Consciência Negra do Campus Universitário do Tocantins aconteceu paralelamente ao I Seminário Internacional de Relações Raciais na Amazônia: Memória, Cultura e Linguagem. Enquanto a IV Semana da Consciência Negra do Campus Universitário do Tocantins - CULTURA, IDENTIDADE E TRABALHO que ocorrerá no período de 20 a 23 de novembro de 2012, simultânea, também, ao I Seminário de História e Educação Afro Brasileira e Indígena. Trata-se de eventos de caráter interdisciplinar de extensão acadêmica, que sempre contaram com a participação de grupos de cultura Afro-brasileira, Riberinhos, Associações de Remanescentes de Quilombolas da região do Tocantins, pesquisadores, alunos e professores, que tiveram como propósito não só discutir a historiografia do negro, além de questões educacionais e culturais da região Amazônica, mas, compartilhar experiências de pesquisa no sentido de promover debates interdisciplinares entre estudantes e professores de ensino fundamental, médio e universitário sobre temas relacionados ao processo histórico social da população negro-africana e da cultura afro-brasileira. Desta forma, O I Seminário de História e Educação Afro Brasileira e Indígena & a IV Semana da Consciência Negra do Campus Universitário do Tocantins - Cultura, Identidade e Trabalho, também, visam discutir a História Indígena na Amazônia, com foco na lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade das questões afro-brasileira e indígenas nas escolas públicas e particulares. Seguindo a programação dos referidos eventos deverão ocorrer conferencias, mesas redondas, mini-cursos, Oficinas e grupos de trabalhos abertos ao público. Destaca-se que enquanto a maioria das atividades será de responsabilidade docente, as oficinas estarão sob os cuidados dos discentes interessados em apresentar oficinas temáticas para a formação complementar de professores e alunos das redes de ensino, pública e particular, selecionadas previamente como espaço de atividade das diferentes experiências. Da mesma forma, os membros de grupos culturais afro-brasileiros e indígenas, também, terão a oportunidade de realizar oficinas voltadas para sua experiência, apesar de necessariamente articuladas com a formação dos novos educadores.
As inscrições, para apresentação de trabalhos, já estão abertas. Maiores informações podem ser obtidas través do e-mail conscienccianegra.cameta@gmail.com


PRÊMIO MEMÓRIAS REVELADAS

Abertas as inscrições para a Edição 2012 do Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas As inscrições para a Edição 2012 do Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas ocorerrão do dia 5 de setembro de 2012 ao dia 28 de fevereiro de 2013. O Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas é um concurso de monografias com base em fontes documentais referentes ao período do regime militar no Brasil (1964-1985), de periodicidade bienal, instituído pela Portaria nº 95, de 19 de novembro de 2009, e alterado pela Portaria 072/2012, ambas do Diretor-Geral do Arquivo Nacional. A edição 2010 do concurso premiou os trabalhos “O Terror Renegado" (Alessandra Gasparotto), “Todo o Leme a Bombordo" (Anderson da Silva Almeida) e “No Centro da Engrenagem" (Mariana Joffily). Qualquer pessoa pode participar, individualmente ou em grupo, até o limite de 1 (uma) monografia por candidato. Serão classificadas como vencedoras até 3 (três) monografias, que serão editoradas e publicadas, em formato de livro, pelo Arquivo Nacional. Confira abaixo o edital, o calendário e a ficha de inscrição no concurso: Edital 01/2012 - Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas Calendário da Edição 2012 do Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas Ficha de Inscrição na Edição 2012 do Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas In http://www.memoriasreveladas.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=996&sid=5

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

I SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA / IV SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - Campus Universitário de Cametá





O Campus Universitário do Tocantins/UFPA - Cametá, instrumento de formação acadêmica na Região Tocantina, que vem sediando vários eventos internacionais, nacionais e regionais visando socializar as atividades acadêmicas de seus discentes e docentes. Em 2011, a III Semana da Consciência Negra do Campus Universitário do Tocantins aconteceu paralelamente ao I Seminário Internacional de Relações Raciais na Amazônia: Memória, Cultura e Linguagem. Enquanto a IV Semana da Consciência Negra do Campus Universitário do Tocantins - CULTURA, IDENTIDADE E TRABALHO que ocorrerá no período de 20 a 23 de novembro de 2012, simultânea, também, ao I Seminário de História e Educação Afro Brasileira e Indígena. Trata-se de eventos de caráter interdisciplinar de extensão acadêmica, que sempre contaram com a participação de grupos de cultura Afro-brasileira, Riberinhos, Associações de Remanescentes de Quilombolas da região do Tocantins, pesquisadores, alunos e professores, que tiveram como propósito não só discutir a historiografia do negro, além de questões educacionais e culturais da região Amazônica, mas, compartilhar experiências de pesquisa no sentido de promover debates interdisciplinares entre estudantes e professores de ensino fundamental, médio e universitário sobre temas relacionados ao processo histórico social da população negro-africana e da cultura afro-brasileira. Desta forma, O I Seminário de História e Educação Afro Brasileira e Indígena & a IV Semana da Consciência Negra do Campus Universitário do Tocantins - Cultura, Identidade e Trabalho, também, visam discutir a História Indígena na Amazônia, com foco na lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade das questões afro-brasileira e indígenas nas escolas públicas e particulares. Seguindo a programação dos referidos eventos deverão ocorrer conferencias, mesas redondas, mini-cursos, Oficinas e grupos de trabalhos abertos ao público. Destaca-se que enquanto a maioria das atividades será de responsabilidade docente, as oficinas estarão sob os cuidados dos discentes interessados em apresentar oficinas temáticas para a formação complementar de professores e alunos das redes de ensino, pública e particular, selecionadas previamente como espaço de atividade das diferentes experiências. Da mesma forma, os membros de grupos culturais afro-brasileiros e indígenas, também, terão a oportunidade de realizar oficinas voltadas para sua experiência, apesar de necessariamente articuladas com a formação dos novos educadores.

Informações: consciencianegra.cameta@gmail.com

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cotas para pretos, pardos e indígenas nas universidades federais

LEI No 12.711, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o As instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Parágrafo único. No preenchimento das vagas de que trata o caput deste artigo, 50% (cinquenta por cento) deverão ser reservados aos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo (um salário-mínimo e meio) per capita. Art. 2o ( VETADO). Art. 3o Em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1o desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Parágrafo único. No caso de não preenchimento das vagas segundo os critérios estabelecidos no caput deste artigo, aquelas remanescentes deverão ser completadas por estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Art. 4o As instituições federais de ensino técnico de nível médio reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso em cada curso, por turno, no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que cursaram integralmente o ensino fundamental em escolas públicas. Parágrafo único. No preenchimento das vagas de que trata o caput deste artigo, 50% (cinquenta por cento) deverão ser reservados aos estudantes oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo (um salário-mínimo e meio) per capita. Art. 5o Em cada instituição federal de ensino técnico de nível médio, as vagas de que trata o art. 4o desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Parágrafo único. No caso de não preenchimento das vagas segundo os critérios estabelecidos no caput deste artigo, aquelas remanescentes deverão ser preenchidas por estudantes que tenham cursado integralmente o ensino fundamental em escola pública. Art. 6o O Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República, serão responsáveis pelo acompanhamento e avaliação do programa de que trata esta Lei, ouvida a Fundação Nacional do Índio (Funai). Art. 7o O Poder Executivo promoverá, no prazo de 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, a revisão do programa especial para o acesso de estudantes pretos, pardos e indígenas, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, às instituições de educação superior. Art. 8o As instituições de que trata o art. 1o desta Lei deverão implementar, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) da reserva de vagas prevista nesta Lei, a cada ano, e terão o prazo máximo de 4 (quatro) anos, a partir da data de sua publicação, para o cumprimento integral do disposto nesta Lei. Art. 9o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 29 de agosto de 2012; 191o da Independência e 124º da República. DILMA ROUSSEFF Aloizio Mercadante Miriam Belchior Luís Inácio Lucena Adams Luiza Helena de Bairros Gilberto Carvalho In http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=30/08/2012&jornal=1&pagina=1&totalArquivos=120

quarta-feira, 25 de julho de 2012

GREVE: "Governo reapresenta proposta e mantém a desestruturação da carreira

"Em uma reunião que durou mais de cinco horas, representantes do governo apresentaram na tarde desta terça-feira (24) algumas modificações pontuais na proposta anterior e ajustes internos nas tabelas de vencimento básico e retribuição por titulação da remuneração dos docentes das instituições federais de ensino, todas expressas em valores nominais. O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, iniciou a reunião afirmando que, na essência, a proposta não apresentada diferenças da anterior. “Ou seja, mantém a carreira desestruturada”, resume a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira. Essa nova versão da proposta do governo será avaliada pela categoria em assembleias gerais marcadas para os próximos dias. O que o governo fez foi aumentar os recursos disponíveis, de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões em três anos e, com isso, promoveu alguns ajustes na tabela, atendendo, principalmente, os docentes com mestrado, que teriam as perdas maiores na proposta anterior. Para o ANDES-SN, a categoria, ao rejeitar unanimemente nas assembleias a primeira proposta do governo, o fez por três motivos: por discordar da desestruturação da carreira, por entender que ela traria perdas salariais quando considerada a inflação entre 2010 e 2015 e por entender que a proposta feria a autonomia universitária, ao impor barreiras no desenvolvimento da carreira incompatíveis com a atividade acadêmica. “Desses três pontos, podemos dizer que o governo faz um aceno na questão das barreiras, mas, mesmo assim, remete para uma discussão em grupos de trabalho e nós sabemos que esses GTs não têm credibilidade. Dois exemplos são o GT criado em 2008, que nunca funcionou, e o GT carreira, criado em agosto do ano passado que não foi concluído e cujas discussões o governo não levou em conta ao elaborar a atual proposta”, avalia o 1º vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch. “A desestruturação continua, sem nenhuma relação lógica na evolução entre os níveis e as classes, os regimes de trabalhos e as titulações, desconstituindo direitos, e para a maioria dos docentes as alterações salariais são apenas nominais, pois não acompanham sequer a inflação”, afirma Schuch. Ele argumenta de que, ao contrário do que anuncia o governo, não há uma valorização da titulação, na medida em que essa gratificação não será incorporada ao salário e, portanto, não será constitutiva de direitos. Durante todo o período da reunião – que começou pouco depois das 15h e terminou às 21h, incluindo um intervalo de meia hora para que as entidades analisassem a proposta ̶ o clima foi de bastante tensionamento, inclusive para a definição da próxima data em que se dará a continuidade das negociações. Nesse espaço de cinco horas, um grupo de participantes dos comandos nacionais de greve do ANDES-SN, Sinasefe e dos estudantes esteve em vigília em frente ao prédio do Ministério do Planejamento. No final da reunião, os diretores deram informes do que aconteceu e a reação entre os presentes foi de indignação como o que foi apresentado. Além de Sérgio Mendonça, também representaram o governo na reunião, o secretário de Educação Superior, Amaro Lins, o secretário de Educação Técnica e Tecnológica, Marco Antônio Oliveira, entre outros técnicos. Os docentes estavam representantes pelo ANDES-SN, Sinasefe e representantes de seus respectivos Comandos Nacionais de Greve, além do Proifes. Ficou agendado que na próxima quarta-feira dia 1º de agosto, as 21h, haverá nova reunião para que as entidades possam trazer posicionamentos a partir da manifestação da categoria. Inhttp://www.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=5290

domingo, 8 de julho de 2012

Especialização: novo período e local de matrícula


Prezad@s candidat@s,
   Conforme comunicação anterior, o novo período para a realização da matrícula no Curso de Especialização em História Afro-brasileira e Indígena será entre os dias 09 e 13 de julho de 2012, no Museu Histórico de Cametá, situado na travessa Tv. Benjamin Constant, s/n, em frente ao Jardim dos Artistas (Praça da Cultura), Centro, Cametá-Pa, de 8 as 12 horas e de 15 as 18 horas, com o sr. Alexandre Pantoja. Os que optarem por mandar os documentos via Sedex (autenticados), deverão solicitar o endereço para o envio dos mesmos através do e-mail consciencianegra.cameta@gmail.com, pois não haverá quem receba os documentos no Campus durante o periodo de greve.
   Atenciosamente,
   A Coordenação.







terça-feira, 3 de julho de 2012

A Especialização e o contexto da greve...

Prezad@ candidat@,
devido a situação de greve, e do fechamento dos portões do Campus de Cametá, o período de matrícula será adiado até que a situação possa ser contornada em coerência com o movimento. No momento ainda não temos uma data alternativa para as matrículas. Contudo, recomendamos atenção para as notícias sobre o movimento grevista. Enviaremos notícias por e-mail ou através do nosso deste blog.
Atenciosamente,
A Coordenação.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

RESULTADO FINAL - ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA




  Segue abaixo os nomes dos 25 candidatos aprovados para o I Curso de Especialização em História Afro-brasileira e Indígena. Recomendamos atenção para o cumprimento do calendário de matrícula e para os critérios exigidos no edital (aditivo de prorrogação). Caso não haja adequação de algum candidato, o mesmo será substituido.   Todos os projetos devem ser revistos, conforme orientação da banca de entrevista,  para uma reapresentação no primeiro dia de aula. Maiores informações podem ser obtidas através do e-mail consciencianegra.cameta@gmail.com

   Atenciosamente,
   A Coordenação.



ALESSANDRA PEREIRA DE CARVALHO
ALEXANDRE MYCHEL SAVELARINHO PANTOJA
ANTONIA LENILMA MENESES DE ANDRADE
CRÍSLEY MARIA BARROS MARQUES
CRISNA TALITA SOUSA DE SOUSA
ELIEL POMPEU RODRIGUES
FRANCINETE MARIA CUNHA DE MELO OLIVEIRA
GISÉLY DAMASCENO FURTADO
GUILHERME LUÍS MENDES MARTINS
HENRIQUE ADAUTO RIBEIRO MACHADO
IRLY SUELLEN DA SILVA COSTA
JORAILSON VEIGA DA COSTA
JOSÉ DO CARMO LOUZADA D´ALBUQUERQUE
JOSILÉIA DO SOCORRO TAVARES GOMES
LILIANE CORRÊA ARNAUD
MARCILENE COELHO LOPES
MARIA GORETE CRUZ PROCÓPIO
MARIA OSINEIDE PEREIRA BORGES
PATRÍCIA MARTINS PANTOJA
PRISCILA LIMA DE CASTRO
ROBLE CARLOS TENÓRIO MORAES
SEBASTIÃO JÚNIOR MOREIRA LOPES
TONIEL VIANA PEREIRA
VITOR CARVALHO DA SILVA NETO
ZENATE DE LEÃO BATISTA



sexta-feira, 22 de junho de 2012

CANDIDATOS APROVADOS PARA ENTREVISTA - Especialização em História Afro-brasileira e Indígena


As entrevistas ocorrerão nos dias 25 e 26 de junho, a partir das 9 horas da manhã, no Campus Universitário do Tocantins/Cametá.
   Atenciosamente,
   A Coordenação


Alessandra Pereira de Carvalho
Alexandre Mychel Savelarinho Pantoja
Antonia Lenilma Meneses de Andrade
Crísley Maria Barros Marques
Crisna Talita Sousa de Sousa
Dércio Coelho Pinto
Eliel Pompeu Rodrigues
Francinete Maria Cunha de Melo Oliveira
Gisély Damasceno Furtado
Guilherme Luís Mendes Martins
Henrique Adauto Ribeiro Machado
Irly Suellen da Silva Costa
Jorailson Veiga da Costa
José do Carmo Louzada D´Albuquerque
Josiléia do Socorro Tavares Gomes
Liliane Corrêa Arnaud
Maria Ozanira Menezes de Moraes
Maria Gorete Cruz Procópio
Marcilene Coelho Lopes
Maria Osineide Pereira Borges
Maria Francisca da Costa Rodrigues
Priscila Lima de Castro
Patrícia Martins Pantoja
Rosecleia Leão de Freitas
Roble Carlos Tenório Moraes
Rosivana do Socorro Cordeiro da Costa
Sebastião Júnior Moreira Lopes
Toniel Viana Pereira
Vitor Carvalho da Silva Neto
Zenate de Leão Batista



INSCRIÇÕES HOMOLOGADAS - SELEÇÃO PARA HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA


    Segue abaixo as inscrições homologas para o Curso de Especialização em História Afro-brasileira e Indígena. O resultado dos aprovados para a entrevista, após avaliação dos curriculos e projetos, será disponibilizado hoje, até as 18h.
   Atenciosamente,
   A Coordenação.


Alessandra Pereira de Carvalho
Alexandre Mychel Savelarinho Pantoja
Anakcia da Cruz Oliveira
Anazélio Benedito Moraes Diniz
Antonia Lenilma Meneses de Andrade
Crísley Maria Barros Marques
Crisna Talita Sousa de Sousa
Dércio Coelho Pinto
Eliel Pompeu Rodrigues
Fernando Félix Rodrigues da Silva
Francinete Maria Cunha de Melo Oliveira
Francisca Silva Cunha
Gisély Damasceno Furtado
Guilherme Luís Mendes Martins
Henrique Adauto Ribeiro Machado
Irly Suellen da Silva Costa
Jorailson Veiga da Costa
José do Carmo Louzada D´Albuquerque
Josiléia do Socorro Tavares Gomes
Liliane Corrêa Arnaud
Marcilene Coelho Lopes
Maria Francisca da Costa Rodrigues
Maria Gorete Cruz Procópio
Maria Judith Corrêa Carvalho
Maria Osineide Pereira Borges
Maria Ozanira Menezes de Moraes
Ociano Faustino de Lima Júnior
Patrícia Martins Pantoja
Priscila Lima de Castro
Roble Carlos Tenório Moraes
Rosecleia Leão de Freitas
Rosiléia da silva Nonato
Rosivana do Socorro Cordeiro da Costa
Sebastião Júnior Moreira Lopes
Toniel Viana Pereira
Vitor Carvalho da Silva Neto
Zenate de Leão Batista

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA - PRORROGADO O PRAZO DE INSCRIÇÕES

Atendendo às diversas solicitações de prorrogação do prazo para inscrições no curso de ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA, o Campus Universitário do Tocantins/UFPA-Cametá, por meio da COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU do referido Curso, estendeu o prazo para o dia 18 de junho de 2012. Na ocasião, informa, para as pessoas que já fizeram as inscrições, as novas datas: Encerramento das Inscrições: 18/06/012; Análise e seleção das propostas (currículo e projeto): 19 a 21/06/2012; Divulgação dos classificados para entrevista: 22/06/2012; Entrevista: 25 e 26/06/2012; Divulgação do Resultado Final: 27/06/2012; Matricula: 2 a 5/ 07/2012; Início das aulas: 19/07/ 2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA - Edital de Seleção

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS/CAMETÁ FACULDADE DE HISTÓRIA – FACHTO Edital Nº 01/2012 – CUNTINS/UFPA SELEÇÃO PARA O CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA A Coordenação do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em História Afro-Brasileira e Indígena, da Faculdade de História, Campus Universitário do Tocantins/UFPA-Cametá, informa que estão abertas as inscrições para a Seleção 2012, do referido curso, conforme o calendário e as condições previstas neste edital. O curso tem como proposta a formação de educadores e pesquisadores qualificados criticamente para a construção de uma nova história do país e que gerem currículos desmistificadores dos preconceitos étnico-raciais atribuídos às populações afro-descendentes e indígenas. Da mesma forma, pretende problematizar os conteúdos das aulas de história e de disciplinas afins, a partir de um conhecimento mais aprofundado e, ao mesmo tempo, panorâmico da História dos Afro-Brasileiros e Indígenas. 1 - PÚBLICO ALVO O curso destina-se aos docentes do ensino fundamental e médio, graduados em história, letras, pedagogia e outros cursos que trabalhem com a questão racial e indígena, além de afro-descendentes e indígenas que já possuam curso de graduação. 2 – VAGAS OFERECIDAS: 25 (vinte e cinco) 3 - INVESTIMENTO O curso é gratuito. Os alunos custearão apenas despesas com seu material didático, monografias, atividades práticas, transporte, alimentação, etc. 4. CARACTERÍSTICAS DO CURSO 4.1. Modalidade do Curso: Modular (intervalar) e presencial. 4.2. Início: 19 de julho de 2012. 4.3. Duração: 12 meses (encerramento: 01 de julho de 2013). 4.4. I módulo: 19 de julho a 08 de agosto de 2012. 4.5. II módulo: 02 a 31 de janeiro de 2013. 4.6. Horário: de 8 às 12h e de 14 às 18h. 4.7. Investimento: O curso é gratuito. Os alunos custearão apenas despesas com seu material didático, monografias, atividades práticas, transporte e alimentação. 5. DOCUMENTOS PARA A INSCRIÇÃO 5.1. Formulário de Inscrição, conforme o Anexo I deste Edital. 5.2. Curriculum vitae, preferencialmente registrado na Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br); 5.3 Projeto de pesquisa relacionado à temática do curso (modelo disponível em www.propesp.ufpa.br); 5.4. Se membro de comunidade quilombola, indígena ou atuante em atividade cultural/educacional com estas características, anexar um comprovante de pertencimento, vínculo ou atuação conforme a legalidade de cada situação. 6. PROCEDIMENTOS PARA A INSCRIÇÃO 6.1. As inscrições deverão ser efetuadas no horário das 8h às 12h e das 16h às 20h na Faculdade de História do Campus Universitário do Tocantins/UFPA-Cametá, localizada na Trav. Padre Antônio Franco, n.º 2617, bairro da Matinha, Cametá-PA. Período: 07 a 08 de junho de 2012. 7. CALENDÁRIO 7.1. Submissão das inscrições: 04 a 08 de junho de 2012. 7.2. Análise e seleção das propostas (currículo e projeto): 10 a 12 de junho de 2012. 7.3. Divulgação da classificação para entrevista: até 13 de junho de 2012. 7.4. Entrevista: 15 e 16 de junho de 2012. 7.5. Divulgação do Resultado Final: 19 de junho de 2012. 7.6. Início das aulas: 19 julho de 2012. 8) MATRÍCULA Data: 25 a 27 de julho de 2012 Horário: das 8h às 12h e das 16h às 20h Local: Faculdade de História do Campus Universitário do Tocantins/UFPA-Cametá, localizado na Trav. Padre Antônio Franco, n.º 2617, bairro da Matinha, Cametá-PA 9. DOCUMENTOS PARA A MATRÍCULA Os candidatos aprovados deverão apresentar, no ato de sua matrícula, os documentos (originais e cópias) listados abaixo: 1. Identidade e CPF 2. Diploma de graduação pertinente às condições previstas neste edital (Itens 1 e 5.4) 3. Histórico Escolar da Garduação 4. Título de Eleitor, acompanhado de comprovante de votação na última eleição; 5. Curriculum Vitae com cópias dos comprovantes de formação acadêmica, atuação profissional, vínculos empregatícios, produção científica e artística, cursos de aperfeiçoamento, etc., que tenham sido mencionados no corpo do currículo. 9.1 Presencialmente: os candidatos deverão apresentar os documentos originais, no ato da matrícula, para a autenticação das cópias dos documentos exigidos. 9.2. Via Correios: a postagem deve ocorrer via SEDEX até a data limite pré-estabelecida no cronograma do item 8 deste Edital, endereçado ao Campus de Cametá. Nesse caso, as cópias dos documentos enviadas deverão ser autenticadas em cartório. 9.3. Aqueles que não apresentarem os documentos mencionados no item 9 desde edital, dentro dos prazos pré-estabelecidos no cronograma (item 7), estarão automaticamente eliminados do processo seletivo. 10. OBSERVAÇÕES FINAIS 10.1. A inscrição do candidato implicará conhecimento e aceitação das normas e condições estabelecidas neste Edital. 10.2. O candidato selecionado que não fizer a matrícula ou não comparecer às duas primeiras aulas será considerado desistente. Com isso, perderá o direito de participar do curso e um novo candidato será chamado em seu lugar, de acordo com a ordem de classificação. 10.3. Duração do curso: para sua integralização, o aluno deverá cumprir carga horária total de 360 (trezentas e sessenta) horas/aula e apresentar uma monografia, sob orientação, ao final de curso. 10.4. O aluno deverá ter no mínimo 75% de frequência ao curso. 11. INFORMAÇÕES SOBRE O EDITAL E SOBRE O CURSO Coordenação do Curso de Pós-graduação em História Afro-brasileira e Indígena Telefone: 8103-1062 E-mail: consciencianegra.cameta@gmail.com Home Page: www.historiaemcampo.blogspot.com Coordenação do Curso de Pós-graduação em História Afro-brasileira e Indígena Belém, 20 de dezembro de 2011. Luiz Augusto Pinheiro Leal Coordenador Bendita Celeste de Moraes Pinto Vice-coordenadora ANEXO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS/CAMETÁ FACULDADE DE HISTÓRIA – FACHTO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA FICHA DE INSCRIÇÃO Nº ___________ 1. DADOS PESSOAIS: 1.1. Nome Completo: ___________________________________________________________________ 1.2. Data de Nascimento:___________________________________________________ _____________ 1.3. Endereço residencial: _______________________________________________ 1.4. Número:_____ 1.5. Complemento: _______________ 1.6. Bairro: _________________ 1.7. CEP:__________________ 1.8. Cidade: _____________________________ 1.9 Estado:______________________ 1.10. Telefone para contato: ___________________ 1.11. E-mail: _________________ 2. FORMAÇÃO ACADÊMICA 2.1. Curso de graduação:__________________________________________________ 2.2. Instituição:__________________________________________________________ 2.3. Mês/Ano de obtenção do diploma: _______________________ 3. DADOS PROFISSIONAIS: 31. Você já atua ou atuou como professor(a) no ensino fundamental e médio? [ ] Não [ ] Sim (então preencha os próximos itens) 3.2. Dados da escola com maior carga-horária de trabalho: 3.2.1 Nome:____________________________________________________________ 3.2.2. Natureza: [ ] Em regime de convênio [ ] Estadual [ ] Municipal [ ] Federal [ ] Particular 3.2.3. Tipo de vínculo empregatício: [ ] Efetivo [ ] Temporário [ ] CLT [ ] Outros: ______________________________ 3.2.4: Horário(s) de trabalho: ______________________________________________

quinta-feira, 17 de maio de 2012

HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDIGENA - Curso aprovado

O curso de PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA, da Faculdade de História do Campus de Cametá, foi aprovado e em breve terá o seu edital de seleção disponibilizado. O curso é gratuito e oferece 25 vagas para graduados de diferentes áreas. Há prioridade para educadores negros e indígenas, mas também para os educadores que atuem em comunidades quilombolas, grupos culturais afro-brasileiros ou professores de comunidades indígenas. A seleção, que em breve deverá ser disponibilizada em edital, exigirá, entre outras coisas, apresentação de um projeto de pesquisa realacionado ao tema do curso, curriculo (lattes) e entrevista. Maiores informações, escreva para consciencianegra.cameta@gmail.com

sábado, 14 de abril de 2012

O que (não) fazer no Dia do Índio

Publicado em 13 de abril de 2012 por Victoria Almeida
09/04/2012
Fonte: Da Revista Nova Escola


Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar.

O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.

Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. “O indígena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, ‘brancos’”, diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.

Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:

1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las. Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. “Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea”, explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.

2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens. Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.

3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14. Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.

4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola. A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.

5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas.“Oca” é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos.

6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas. Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?



Consultoria:

- Maria do Socorro de Oliveira, coordenadora de Educação Escolar Indígena da Sec. De Educação do estado do Acre. E Majoí Gongora, Antropóloga do programa de Povos Indígenas do Brasil do Instituto Socioambiental.

In http://www.famalia.com.br/?p=12671

quinta-feira, 29 de março de 2012

O voto obrigatório e o político corrupto

Muito se especula a respeito da obrigatoriedade do voto no Brasil, discussão até certo ponto compreensível já que vivemos em uma democracia, e num estado atolado em corrupção, falcatruas e roubalheiras. É evidente que nossos políticos não desfrutam de credibilidade, muito menos eficiência no gerenciamento de políticas públicas, pelo menos nas mais palpáveis pela polução como saúde, educação e segurança pública.

Porém, parece-me que há uma inversão de conceitos entorno dos discursos de “prós e contras”. Nas principais argumentações, “prós” afirmam que com a ausência da obrigatoriedade os políticos tenderiam a se esforçar pela conquista de votos e conseqüentemente na aplicabilidade de políticas mais eficientes para conquistarem tais votos. Já os “contras” reafirmam que o voto é um direito-dever adquirido do cidadão, garantindo na Constituição Federal. Não quero aqui entrar no mérito da questão “pró” ou “contra”, até porque ambas não resumem-se apenas nessas generalizações, pelo contrário, há todo um contexto histórico,social,jurídico e até mesmo ideológico, mais quero refletir que o Estado Democrático de direito garante o processo democrático como instrumento de maior afabilidade à participação da população na política nacional.

Portanto, o processo de elegibilidade de políticos mais comprometidos com os interesses coletivos não se resume na causa da obrigatoriedade ou não do voto, pois seria esta mais uma ferramenta superficial na peneira da eleição. A questão está centrada apenas no voto. Isso mesmo, votar obrigatoriamente ou não significa pouca coisa, “votar em quem” é a chave fundamental do processo.

O Brasil já vive uma democracia já bem consolidada e o acesso aos partidos políticos nunca foi tão fácil em nossa história, ao mesmo tempo nunca chegamos a um estágio de participação política indireta tão evidente: cada vez mais criticamos, cada vez mais cobramos leis rigorosas, cada vez mais procuramos nos informar dos casos de corrupção envolvendo políticos, e isso está tão evidente na mentalidade das pessoas – é impossível não lembrar dos mensaleiros, do dinheiro na cueca, nas fraudes em licitações, e evidentemente das impunidades – as pizza’s da vida.

Hoje, temos a oportunidade de votar, e mais ainda, a oportunidade de escolher em quem votar. É do conhecimento comum que historicamente o direito ao voto sempre foi sutileza de uma minoria. Negros, analfabetos, mulheres e pobres nem sempre votaram neste país. José Murilo de Carvalho em sua obra “os bestializados” ao analisar o os primeiros rumos do Brasil República (1889), evidencia restrições mais complexas – e até antagônicas para um estado Republicano. Segundo Carvalho, nas primeiras eleições diretas para presidente do Brasil em 1894, apenas 1,3% da população total votaram, e pior ainda, votaram com sob a pressão de oligarquias locais.

Lima Barreto escrevera em 1917: “de há muito os políticos práticos tinham conseguido quase totalmente eliminar do aparelho eleitoral este elemento perturbador – o voto”. Vejam que naquela configuração política de primeira República, votar e em quem votar ainda era um direito muito abstrato. Desde o Brasil Republicano passamos por várias fases no curso de nossa história: A República Velha (1889-1930), a Era Vargas (1930-1945), A República nova (1945-1964), o Regime Militar (1964-1985) até conquistarmos a Redemocratização tivemos períodos de muitas oscilações políticas. De fato, com a Redemocratização muito avançamos, porém ainda escolhemos muito mal nossos representantes.

No Brasil atual, mais de 70% da população vota, cerca de 10 % da população é filiada a algum partido político, nunca foi tão fácil conquistar espaço na arena política, nunca tivemos uma democracia tão consolidada, o processo eleitoral nunca foi tão imparcial – evidentemente que ainda não estamos em um estágio de perfeição, falhas existem, porém se hoje a história nos dá uma oportunidade nunca antes alcançada pela população brasileira, porque ainda temos que conviver com tantos atos de corrupção e com tantos políticos ineficientes? Certamente muitas explicações complexas podem surgir, mais ainda creio que o processo de escolha seja fundamental, e para que tenhamos um maior leque de opções, seguramente necessitamos de mais participação política da população, e não me refiro a simplesmente cobranças, quem sabe o político ideal que precisamos não está dentro de você!

Robson Pena Fortes

Graduando em História