quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A ginga entre Angola e Brasil: memórias e representações sobre a rainha Nzinga Mbandi

As ancestralidades africanas, de diferentes grupos étnicos, emergem fora daquele continente devido a experiência diaspórica de parte de sua população. Suas memórias, no Brasil, foram ressignificadas e transmitidas como experiências culturais que forjaram novos sentidos e categorias de afirmação para as identidades de matriz africana. A memória popular sobre a rainha Nzinga Mbandi, que viveu durante os séculos XVII na região de Matamba, atual Angola, possibilita entender como a história de povos de matriz bantu foi partilhada durante a diáspora e marcaram as experiências culturais que se reinventaram no Brasil. A referência àquela importante senhora de Matamba ganhou significados associados às manifestações culturais criadas pelas diferentes etnias bantu. Ginga é o nome característico da movimentação corporal associada a Capoeira, ao Samba e ao Congado. Expressões culturais de matriz africana que encontram na música, na defesa pessoal e expressão corporal (dança), formas de se manter uma liberdade tantas vezes negada. Diante do exposto, o Grupo de Pesquisa História em Campo - GHISCAM recebe a Dra. Mariana Bracks Fonseca, professora de História da África da Universidade Federal de Sergipe - UFS, autora do livro “ Ginga de Angola: Memória e representações da rainha guerreira na diáspora” para falar sobre a Rainha Ginga e as formas como a memória popular sobre ela foi construída através da cultura afro-brasileira. A entrevista conta com a mediação da profa. Ma. Darcielly da Silva Cardoso, do GHISCAM, e ocorrerá no dia 20 de agosto, 19h, através do canal HISTÓRIA EM CAMPO. Para acompanhar a entrevista, acesse o link: https://youtu.be/QF1PFnb5XDs



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